A dieta mediterrânica representa um modelo alimentar completo e equilibrado, que está associada a inúmeros benefícios para saúde, longevidade e qualidade de vida. Baseia-se de uma forma geral num consumo abundante de produtos de origem vegetal, como os hortícolas e frutas, cereais pouco refinados e tubérculos. Também está associada a um baixo a moderado consumo de produtos de origem animal como as carnes, particularmente carnes vermelhas (1)(2).
Em Portugal foi criado um guia alimentar com características mediterrânicas, que visa promover e incentivar este tipo de padrão alimentar (3).
Com o formato de um prato, a Roda da Alimentação Mediterrânica transmite qual o grau de importância dos diferentes grupos de alimentos, bem como de variar os alimentos dentro de cada grupo, tendo em conta a sazonalidade (2)(3).
Os hortofrutícolas representam quase metade da roda, pois são uma fonte rica em vitaminas e minerais que têm um impacto positivo na saúde. Entre os minerais, destaca-se o efeito do potássio na hipertensão arterial e o efeito do balanço adequado sódio/potássio na pressão arterial e risco cardiovascular. O potássio está presente principalmente em hortaliças de folha verde escura, frutas como banana, kiwi, damasco, laranja, abacate, melão, meloa e romã; tomate, beringela, salsa, coentros e também em lacticínios, como o leite e iogurte, cereais e tubérculos, como aveia e batata, leguminosas e frutos oleaginosos (2)(4).
O potássio é importante na manutenção da pressão arterial, pois ameniza os efeitos do sódio. O aumento do consumo de potássio resulta numa maior perda de sódio pela urina e auxilia no controlo da pressão nos vasos sanguíneos. Assim, a implementação de uma alimentação baseada na roda mediterrânica permite atingir as necessidades de potássio e diminuir o consumo de sal, através da redução de produtos processados e da substituição do sal por ervas aromáticas e especiarias (2)(4).
1. Martínez-González, M. A. et al. Benefits of the Mediterranean Diet: Insights From the PREDIMED Study. Prog. Cardiovasc. Dis. (2015).
Em Portugal foi criado um guia alimentar com características mediterrânicas, que visa promover e incentivar este tipo de padrão alimentar (3).
Com o formato de um prato, a Roda da Alimentação Mediterrânica transmite qual o grau de importância dos diferentes grupos de alimentos, bem como de variar os alimentos dentro de cada grupo, tendo em conta a sazonalidade (2)(3).
Os hortofrutícolas representam quase metade da roda, pois são uma fonte rica em vitaminas e minerais que têm um impacto positivo na saúde. Entre os minerais, destaca-se o efeito do potássio na hipertensão arterial e o efeito do balanço adequado sódio/potássio na pressão arterial e risco cardiovascular. O potássio está presente principalmente em hortaliças de folha verde escura, frutas como banana, kiwi, damasco, laranja, abacate, melão, meloa e romã; tomate, beringela, salsa, coentros e também em lacticínios, como o leite e iogurte, cereais e tubérculos, como aveia e batata, leguminosas e frutos oleaginosos (2)(4).
O potássio é importante na manutenção da pressão arterial, pois ameniza os efeitos do sódio. O aumento do consumo de potássio resulta numa maior perda de sódio pela urina e auxilia no controlo da pressão nos vasos sanguíneos. Assim, a implementação de uma alimentação baseada na roda mediterrânica permite atingir as necessidades de potássio e diminuir o consumo de sal, através da redução de produtos processados e da substituição do sal por ervas aromáticas e especiarias (2)(4).